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História do Traficante Linho ou Chuck - Líder e fundador do ADA

Paulo Cesar Silva dos Santos ou mais conhecido como Linho ou Chucky, traficante que liderou por anos á facção Amigo dos Amigos (ADA) e foi um dos maiores atacadista de drogas e armas do Rio de Janeiro.


Linho iniciou sua vida de crimes na Baixada Fluminense, onde sempre era encontrado na comunidade do Gogó da Ema, e na Fazenda Botafogo.


O seu Ápice foi quando começou a controlar o tráfico de drogas na Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré.

Na ocasião era uma das principais lideranças do Terceiro Comando (TC).


Conhecido também por ser um grande assaltante de cargas, com uma quadrilha que aterrorizava as principais rotas de entregas no Rio de Janeiro.


Procurado por todo Estado do Rio de Janeiro, sua captura chegou a valer R$ 50.000,00 para as autoridades.


Ele tinha boas conexões com outros traficantes do Rio de Janeiro e mesmo sendo do T.C, contava com ajuda de outras comunidades no abastecimento de drogas.


Tinha um contato forte com traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, ou mais conhecido como Uê.

Facão
Na época que sua conexão com Uê estava firme, o Linho tinha conseguido controlar a Vila do João do Comando Vermelho e estendeu seu território na Maré, dividindo uma parte com traficante Ney da Conceição Cruz, ou mais conhecido como Facão.


Que era dono de uma parte da Vila do Pinheiro, Timbau e Baixa do Sapateiro.

Linho
Depois que Uê saiu do Comando Vermelho e ficou um tempo no Terceiro Comando, ele e o Linho foram construindo uma forma de trabalhar com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, onde aconteceria um prevalecimento financeiro para todos os aliados, com a divisão de igual para igual, e essa aliança futuramente chamaria Amigo dos Amigos  (ADA).


Assim como Uê, o Linho odiava o Comando Vermelho, por ser a maior facção do Rio de Janeiro e rivais na distribuição de drogas no Rio de Janeiro, e que também dava trabalho para o Linho no Complexo da Maré.

Formação do ADA


Em 1994 o Uê já estava começando a ensaiar a construção do ADA, pois ele tinha uma visão empresarial do tráfico, e já possuía uma estrutura de distribuição de Cocaína, com fontes no Paraguai, Bolívia e Colômbia.


Ele ainda não era associado a nenhuma facção, e distribuía as drogas para comunidades do T.C e dos Neutros, traficantes que não pertencia á facção nenhuma.


Linho se identificou com a visão empresarial do Uê, e ambos sabiam que a forma de traficar do T.C era á moda antiga, pois a facção tinha a sua principal liderança que agia com base nos anos 80, como os fundadores Robertinho de Lucas, Miltinho do Dendê, Cy de Acari e Pianinho.


Para não passar por cima da liderança do Terceiro Comando, amigavelmente o Linho saiu do T.C e passou a trabalhar junto com as idéias do Uê.


Na ocasião, o Uê já tinha conseguido recrutar o cabeça da Vila Vintém, o Celso Luis Rodrigues ou Celso Russo, que também tinha seus contatos no T.C, mas não era ligado á facção nenhuma na época.

O seu contato com Celso Russo vinha da época que os dois eram do Comando Vermelho, e ficou fácil recrutar.


Linho foi uma peça fundamental para formação do ADA, e junto com Uê e Celso Russo, iniciaram uma organização criminosa que daria trabalho para as autoridades do Rio de Janeiro e bagunçaria o tráfico no Rio de Janeiro.


Quando o Uê foi preso em 1996, ficou em Bangu na ala que já era separada para os traficantes do ADA, e foi preso junto com o Celso Russo da Vila Vintém, e a partir daquele momento o ADA foi batizado, contando com ajuda do traficante José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha.


Uê e Celso Russo organizavam de dentro da cadeia, e o Linho fazia sua parte nas ruas.


Terceiro Comando assistia de longe a ascensão do ADA no tráfico de drogas, e como tinham muitos amigos que decidiram seguir as idéias do Linho e do Uê, eles começaram a ensaiar uma união contra o Comando Vermelho.

Formação do TC e ADA, e o inicio do Fim.


Linho e seus sócios de ADA entendiam que o Comando Vermelho era uma facção muito forte no Rio de Janeiro, e a queda da facção precisaria acontecer, pois eram donos de muitas comunidades que geravam milhões de lucros com a venda de drogas.


Sabedores que o Comando Vermelho pretendia invadir as comunidades que eram T.C resolveram ajudar seus antigos aliados de facção, e ajudaram no fortalecimento TC/ADA.


Muitas comunidades militaram na bandeira TC e ADA, contando com traficantes de ambos os lados.

Linho
No Complexo da Maré o Linho imperava na maioria das comunidades, mas dividia a Maré com o Facão, que até então eram amigos de facção.


O desejo do Linho era invadir a Nova Holanda (CV), mas precisava usar a Baixa do Sapateiro como base nas invasões, mas o Facão não concordava com essa estratégia, pois cada vez que o Linho partia para Nova Holanda, fazia guerra e se escondia na Baixa do Sapateiro, a policia fazia operações na Baixa do Sapateiro para pegar o Linho, e as vendas cessavam na comunidade, assim diminuindo o lucro do Facão.


A cúpula da facção passava panos quentes nesse conflito, pois caso acontecesse de tomar à 
Nova Holanda, a divisão ficaria entre o TC e ADA.


Mas o Facão não concordava!


Em Costa Barros o Linho tinha suas divergências com o chefe do Acari, o Derico (BB), pois parte das comunidades eram TC/ADA, como a Pedreira e o morro da Lagartixa.


Mas por consideração ao Uê, nenhuma briga pelas comunidades acontecia, mas muitos traficantes do T.C estavam insatisfeitos com os amigos do ADA, principalmente com o Linho.


Enquanto isso na Maré, o Linho estreitava cada vez mais com o Facão, que chegou a matar um familiar do Linho, pois o mesmo entrou no seu território sem avisar e seus soldados “passaram fogo”.


Depois desse ocorrido, o Linho estava querendo quebrar de vez com o Terceiro Comando, principalmente por causa do Facão, mas o Uê e o Celso Russo não concordaram.

Bangu I, tudo mudou.


Em meados de 2001 a aliança TC e ADA estava enfraquecida, e o Comando Vermelho estava cada vez mais forte, com cabeças novas e com a ideologia de confronto.


A rebelião que aconteceu em 2002 no presídio de Bangu I foi o estopim para o racha do TC e ADA.


Nessa rebelião os traficantes Uê, Robertinho, Orelha e as demais, foram mortos pelo Beira-Mar, Marcinho PV e o Claudinho da Mineira, ambas as líderes do Comando Vermelho.

Estranhamente no meio da matança na ala do ADA, o Celso Russo ficou vivo e intacto, causando estranheza por parte do T.C, que não entenderam o porquê do Celsinho ficar vivo na rebelião e somente o Uê ter sido morto.


Como o TC gostava muito do Uê, eles apontaram que o Linho e o Celso Russo venderam o Uê e seus cunhados para o Comando Vermelho, e o racha na união acabou.

A guerra entre TC e ADA começou acontecer, e a guerra explodiu!


No morro da Lagartixa, o Linho mandou expulsar todos os traficantes do TC que eram do Acari, mas eles entendiam que a Lagartixa era de domínio deles, e a guerra formou!


Enquanto isso os traficantes das comunidades Parada de Lucas, Camará e Dendê criaram uma nova facção chamada de Terceiro Comando Puro (TCP).

Linho
No Dendê os traficantes ligados ao TCP expulsaram todos que eram ADA, formando uma guerra sangrenta que durou por anos.


O mais impactante foi o que ocorreu no Morro do Adeus no Complexo do Alemão.
O Adeus é o morro que o Uê foi nascido e criado, e ele colocou seus familiares na direção do morro.


Depois da rebelião os traficantes DJ e Jacaré executaram todos os traficantes que eram da família do Uê, por ordens do Linho.


Inclusive expulsaram alguns familiares do Uê também.


Linho virou o dono do morro do Adeus, como só ficava no Complexo da Maré, os seus frentes DJ e Jacaré tomava conta do morro para ele.


Depois da separação com o TC, o Linho virou o principal chefe do ADA, e um dos homens mais procurados do Rio de Janeiro.


Reunião da Morte


Mesmo tendo idéias que divergiam, os traficantes de Senador Camará ainda mantinham contatos com o Linho.


Familiares do Linho moravam na comunidade da Coréia, um reduto comandado pelo Robinho Pinga, que fazia parte dos idealizadores do Terceiro Comando Puro.

Robinho Pinga
Antes de quebrar a união de vez o Robinho tentou fazer uma reunião com a cúpula do Linho em Senador Camará.


Mas no dia da reunião os bandidos foram interceptados e os policiais fizeram uma “tróia” para pegar todo o bando que estava reunido.


Houve confronto e morreram muitos policiais e bandidos, mas essa história foi abafada pela cúpula da policia, e só saiu na mídia depois de anos, quando os familiares dos policiais correram atrás do assunto.


Depois desse ocorrido o Linho não quis mais conversa com os líderes do Terceiro Comando Puro, e uma guerra foi declarada.


Guerra que é travada até hoje!

Nesse meio tempo o grande parceiro do Linho, o traficante Gangan do Complexo do São Carlos, ainda tentou reatar a união, principalmente com os bandidos da Parada de Lucas.


Ele até deslocou soldados para invadir Vigário Geral, que era do Comando Vermelho na época.


Mas a cúpula da Parada de Lucas ficou sabendo que o Linho estava tramando contra o TCP, e convidaram “amigavelmente” que o Gangan e sua tropa de traficantes se retirassem da Parada de Lucas.

Em meados de 2003 o Linho sumiu!


Naquela época ele não estava ficando no Rio de Janeiro, e viajava para São Paulo constantemente, e administrava seus territórios de longe.


Possivelmente já estaria ensaiando uma saída do crime.


Deixou todo o seu território nas mãos do traficante Coroa ou Sassá, e fez uma viajem para São Paulo.

Linho
Desde então, o seu sumiço virou uma lenda que ninguém conseguiu desvendar.


Dizem que foi morto em São Paulo, em acertos de contas com os seus advogados.


Dizem também que os traficantes do TCP de Senador Camará o mataram em São Paulo, porque o Robinho Pinga - principal chefe do TCP- e compadre do Linho tinham negócios em São Paulo.


Acredito que o Linho forjou a sua morte, fez uma cirurgia plástica e saiu do País, vivendo tranquilamente com os lucros que acumulou no tráfico de drogas.


Fato é que o seu corpo não foi encontrado!

Linho
Algum tempo atrás encontraram alguns fuzis com a sigla do Linho, no Complexo do Caju, e disseram que era um pagamento de uma dívida que ele tinha com o Coroa, subordinado do Linho que virou chefe das suas comunidades.


Linho conseguiu fazer o que muitos traficantes tentam até hoje, que é forja a morte e viver 
sem ser perseguido pelas autoridades.


Qual a sua opinião sobre essa história?


Esse final tem muitas versões, qual é a sua?



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